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QUEERMUSEU: O Financiamento Coletivo como resistência

Você lembra do Queermuseu? A exposição reabre no próximo sábado, dia 18 de agosto, e nós ficamos orgulhosos por aqui. Afinal, para que a exposição chegasse ao Rio, milhares de pessoas se mobilizaram contra a censura através da uma campanha de financiamento coletivo Queermuseu no Parque Lage, batendo o recorde de maior campanha de crowdfunding do Brasil.

O projeto passou por uma consultoria especial da Benfeitoria, em parceria com o Bando, o que nos dá ainda mais orgulho de fazer parte dessa história: Foram R$1.081.176,00 arrecadados, com mais de 1.600 colaboradores.

Mais de um milhão contra a censura

Para a Benfeitoria, essa campanha é muito mais do que o seu recorde de arrecadação, ela é a prova de que o financiamento coletivo é muito mais do que o dinheiro. É uma ferramenta de posicionamento político, de resistência.

Quando o prefeito do Rio de Janeiro afirmou que o carioca não queria o Queermuseu e, por isso, ela só aconteceria se fosse debaixo do mar, censurando a exposição que aconteceria no Museu de Arte do Rio (MAR), entendemos que o crowdfunding era a ferramenta pela qual o próprio carioca responderia, por si só, a pergunta: QUEM QUER QUEER?

E o carioca quis.

Queermuseu, mais do que financiamento coletivo…

O Queermuseu não foi uma campanha que queria abordar o mérito artístico da exposição, mas sim reforçar que ninguém pode ser privado ou cerceado do acesso à expressão artística. A reabertura da exposição através da colaboração de mais de 1.600 pessoas foi um ato político contra a censura e em favor a liberdade de expressão e de escolha.

Esse recorde alimenta o nosso propósito e nos mostra que, definitivamente, o financiamento coletivo é resistência.
figura queer acompanhada do texto com a data da reabertura oficial do queermuseu