Também conhecido como financiamento coletivo, o crowdfunding é uma ferramenta para arrecadar recursos para tirar projetos do papel! A princípio, ele pode parecer uma vaquinha online repaginada. Mas, na verdade, essa dinâmica é ainda mais potente! Além de financiar uma ideia, é uma excelente maneira de testar produtos e serviços, e construir comunidade.
A Benfeitoria é uma das plataformas pioneiras em crowdfunding no Brasil. Ao longo de 8 anos de história, a plataforma já movimentou mais de 41 milhões de reais, viabilizando mais de 2.300 projetos. Mas afinal, como funciona o financiamento coletivo?
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Modelos de Crowdfunding:
Atualmente, o financiamento coletivo possui três diferentes modalidades: Pontual, Recorrente e Matchfunding. Cada uma delas, possui a sua dinâmica para arrecadação de recursos. Mas uma característica é comum – e fundamental – em todas: Elas precisam que o Coletivo abrace a sua ideia!
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Financiamento Coletivo Pontual
O crowdfunding Pontual é ideal para quem quer tirar projetos da gaveta! Funciona assim: você estipula metas financeiras que deseja alcançar, define um prazo para arrecadar esse valor (de 1 a 60 dias) e propõe diferentes faixas de colaboração financeira. Cada pessoa colabora com o quanto quiser/puder e, para cada faixa de colaboração, é oferecida uma recompensa em troca. Essa recompensa pode ser simbólica, pode ser produto ou uma experiência.
Um dos maiores exemplos de financiamento coletivo Pontual no Brasil é a campanha Queermuseu. Depois de sua polêmica censura, a exposição chegou ao Rio de Janeiro através do crowdfunding. A campanha arrecadou R$ 1.081.176,00 através da colaboração de mais de 1.600 pessoas, batendo o recorde nacional de arrecadação até aquele momento.
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Financiamento Coletivo Recorrente
Já o crowdfunding Recorrente é para projetos, artistas e outras iniciativas que buscam sustentabilidade financeira e engajamento de rede. O apoio aqui é contínuo, feito a partir de colaborações mensais. Funciona como um clube de assinaturas, ou seja, as pessoas que apoiam os projetos dessa dinâmica tornam-se assinantes.
Um exemplo de campanha Recorrente é o projeto Casa 1, um centro de acolhida de jovens LGBT expulsos de casa pela família. Todo mês, a campanha arrecada quase R$ 100 mil reais para manter o espaço de portas abertas e continuar realizando suas atividades culturais.
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Matchfunding
O Matchfunding é a modalidade turbinada do financiamento coletivo. O funcionamento é bem simples: para cada real que uma pessoa colocar em uma campanha de crowdfunding, a organização parceira do projeto coloca mais um valor, podendo duplicar ou triplicar a arrecadação. É bom para o projeto, que recebe um impulso a mais. É bom para o colaborador, que recebe a recompensa em dobro. É bom para o parceiro, que ajuda a tirar projetos relevantes do papel com a ajuda da inteligência coletiva.
Conheça as vantagens do financiamento coletivo!
Além de arrecadar recursos, o crowdfunding é uma excelente ferramenta para divulgar seu projeto e engajar a sua rede. Além disso, ajuda a testar uma ideia, já que o retorno do público funciona como um termômetro de interesse coletivo antes mesmo de investir no projeto.
Na hora de criar uma campanha de financiamento coletivo pontual, é possível escolher entre as opções “Tudo ou Nada” ou “Flex”.
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Tudo ou Nada ou Flex: o que escolher?
Lembra que você precisa definir uma meta financeira e um período para arrecadar o dinheiro? No Tudo ou Nada, quando a campanha chega ao fim e a meta mínima não é batida, o dinheiro é estornado e os valores voltam para as pessoas que apoiaram os projetos. O valor da campanha só é destinado ao projeto se a meta mínima for alcançada. Já na opção Flex, a pessoa recebe tudo o que arrecadar, independente se o valor é o suficiente para realizar alguma etapa do projeto ou não.
No último ano, o Bando fez uma análise de dados entre as maiores plataformas do país e comprovou que, de fato, as campanhas que atuam no modelo Tudo ou Nada arrecadam muito mais que as campanhas que usam o modelo Flex:
A Benfeitoria é entusiasta da dinâmica do Tudo ou Nada porque acreditamos que ele reforça a confiança e a transparência! Afinal, o colaborador sabe que o dinheiro dele vai ser investido no projeto que ele acredita e o responsável pelo projeto tem a segurança de que vai receber o valor mínimo para viabilizar a sua ideia, sem correr riscos de se comprometer a entregar um projeto sem o valor suficiente para isso.
Agora que você já sabe os conceitos básicos do financiamento coletivo, é só decidir qual dos modelos é o ideal para o seu projeto e colocar a mão na massa! Para saber mais, acesse benfeitoria.com/envieoseu!