O novo poder

“Todos sentimos que o poder está mudando ao redor do mundo. Vemos um aumento nos protestos políticos, uma crise de representação e governança, e novos negócios desbancando mercados tradicionais. Mas a natureza destas mudanças tende a ser fortemente romanceada ou perigosamente subestimada.” É assim que Jeremy Heimans começa o seu artigo sobre o Novo Poder (em inglês), na Harvard Business Review. O texto, que se desdobrou em uma palestra no TED, descreve uma transição radical que vem acontecendo, tanto nos modelos de negócio quanto nos valores associados aos próprios negócios. Segundo Heimans, o “velho poder” é como uma moeda: quando obtido, deve ser guardado e protegido. O “novo poder”, por outro lado, é como uma corrente: flui criando conexões e só faz sentido quando tem a participação de muitos. Todo esse papo teórico tem muito a ver com a Benfeitoria. A gente nasceu em 2011 como um negócio social que queria fomentar uma cultura de realização mais colaborativa, mais criativa e mais cuidadosa. Assim, a Benfeitoria só faz sentido quando é feita de muitos para muitos, quando não impõe barreiras ou gargalos – mas cria conexões e potencializa talentos. Modelos e valores Jeremy separa a classificação deste novo poder em duas partes: modelos e valores. É fundamental entender profundamente estes dois conceitos para começar a consolidar a ideia de um tipo diferente de poder. Existem outras dimensões e classificações possíveis, mas essa cobre a maioria das questões relevantes – pelo menos até este momento. Modelos Os modelos de novo poder são aqueles que dependem da mobilização da multidão e da coordenação autônoma de grupos articulados. Sem participação, são apenas barcos vazios. Enquanto velhos modelos crescem em cima daquilo que se possui ou controla – a famosa vantagem competitiva – estes novos modelos emergem pela sua capacidade de engajamento, mesmo que momentâneo e esporádico. Velhos modelos pedem pouco mais do que consumo, enquanto os novos se baseiam em outros comportamentos, como: Produção: criação de conteúdo autoral e distribuição em comunidades abertas Polinização: compartilhamento aberto do conteúdo produzido por outros para que alcancem mais pessoas Aperfeiçoamento: adaptação do conteúdo alheio para uma nova mensagem ou linguagem (como este post 🙂 ) Financiamento: responsabilização coletiva pela sustentabilidade financeira de projetos Co-propriedade: apropriação coletiva de um conteúdo ou plataforma Valores O aparecimento de novos modelos permite que o poder flua de uma maneira diferente. Mas existe uma mudança mais sutil e talvez mais profunda: as pessoas pensam e sentem o poder de forma diferente. Entre os mais engajados com o novo poder – especialmente os jovens – existe uma crença fundamental: todos temos o direito inalienável de participar. Com isso, negócios, movimentos, projetos, partidos e coletivos precisam estar baseados em valores diferentes, que vão emergindo ao longo do processo de amadurecimento. Alguns deles são: Governança: processos informais, abertos e participativos de tomada de decisão em rede Colaboração: ênfase na cooperação entre indivíduos, não na competição entre eles Autonomia: adoção da ética do faça-você-mesmo, sem burocracias e especialistas Transparência: radicalização da transparência em todos os níveis Relacionamento: afiliação mais fácil e rápida, porém muitas vezes mais curta e descontínua A bússola do novo poder Até aqui, você deve estar imaginando que o novo poder é uma evolução natural. Novos modelos são “destravados” por novas tecnologias e, com isso, puxam o fortalecimento dos valores. Na prática, as coisas não andam juntas de forma tão clara e amarrada. Existem iniciativas que utilizam novos modelos, mas atuam com velhos valores. Por outro lado, existem iniciativas que pregam novos valores, mas que estão ancoradas em modelos antigos de produção e consumo. A bússola é um ótimo exercício para tentar mapear as diferentes iniciativas e os seus relacionamentos com o novo poder. Castelos: organizações que focam na centralização de informações e no controle das interações Conectores: se utilizam dos poderes das redes em seu modelo, muitas vezes através da tecnologia, mas cultivam velhos valores Líderes de torcida: modelos de negócio tradicionais, em geral ligados à indústria, mas com visões e valores disruptivos Comunidades: a expressão mais “pura” do novo poder, valorizando modelos e valores não-tradicionais Um ponto muito importante é entender que o novo poder não é inerentemente bom. Para muitos, principalmente quem está trabalhando nessa nova economia, as comunidades são do bem, enquanto os castelos são do mal. Os líderes de torcida e os conectores ainda estariam buscando seu caminho… Isso não necessariamente é verdade. O novo poder carrega fragilidades e não é uma transição fácil, muito menos óbvia. O máximo que dá para dizer é que alguns se adaptaram melhor ao mundo contemporâneo. Mas certamente ainda há espaço para modelos antigos que sobrevivem muito bem nesse paradigma. cultivando o novo poder Todo mundo percebe no dia-a-adia que o poder está realmente mudando. O fato de todas as empresas precisarem de uma página no Facebook ou no Twitter mostra isso. Mas o que estamos falando vai muito além disso. E a real mudança ainda é entendida por poucos. Colocar um nível maior de interação – a partir de mídias sociais e outros canais – é bem diferente de repensar as bases de uma organização. Estamos vendo um novo paradigma, uma nova maneira de enxergar as organizações e, para mergulhar de fato nessa revolução, são necessários três passos fundamentais, segundo Jeremy Heimans. Entenda seu poder O primeiro exercício para entender como você se coloca nesse novo paradigma é colocar sua instituição na bússola do novo poder. Coloque seus parceiros, iniciativas que você admira, outras que competem com você pela atenção do público. Quanto mais você entender o seu posicionamento e relacioná-lo aos outros, melhor vai entender onde você está no quadro, onde quer estar e como chegar lá. Mas vá além disso. Converse com outras pessoas para entender como elas enxergam a sua organização. Como elas te colocariam na bússola? Como elas percebem seu próprio poder? Será que as visões e expectativas dentro da sua própria iniciativa estão alinhadas? Faça disso um exercício contínuo e coletivo. Ocupe-se Esta é uma tradução ruim para “occupy yourself”. O movimento Occupy, que levou milhões de pessoas para praças ao redor do mundo para discutir novos modelos de sociedade, deu força para o trabalho de ativistas e visibilidade para questões estruturais do sistema que passavam despercebidas aos olhos de muitos. Agora imagine…

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O nosso DNA

A Benfeitoria nasceu em 2011 a partir de algumas insatisfações, um bocado de crenças e um mooonte de ideias malucas. Podemos destacar três pensamentos principais como a base do que hoje é essa coisa que chamamos de Benfeitoria. 1- Barreiras de engajamento Na sua apresentação no TEDx Toronto, Dave Meslin faz uma pergunta: “Por que as pessoas não se engajam?” Muitas vezes a gente ouve que os outros são preguiçosos, egoístas ou simplesmente idiotas demais para mudar alguma coisa. Mas o Dave não acredita nisso, e nós também não. O que ele diz é que existem barreiras de engajamento. Ou seja, o motivo das pessoas não se engajarem nas causas que fazem sentido para elas, é a existência de falhas de comunicação, excesso de burocracia ou dificuldades nas conexões. A Benfeitoria então atua nesta questão: queremos reduzir as barreiras que impedem as pessoas de fazerem a diferença. 2- A ética do cuidado Bernardo Toro diz que estamos em um momento de transição no nosso mundo e que, para que a gente continue vivendo neste planeta de uma maneira minimamente harmônica, precisamos mudar do paradigma do sucesso para o paradigma do cuidado. Precisamos aprender a cuidar de nós mesmos, a cuidar dos outros e do ambiente. Precisamos ter a coragem de pedir ajuda, de trabalhar juntos. Precisamos deixar a busca por ser o maior, o mais bonito, o mais inteligente, o mais forte. A Benfeitoria tem no centro de tudo que faz essa ideia. O cuidado é a raiz de todas as ações. 3- Motivação e propósito Outro cara que nos inspirou muito foi o Dan Pink, na sua apresentação sobre o que nos motiva. Ele diz que existem basicamente três fatores que nos motivam a seguir em frente: > Autonomia: a possibilidade de ser protagonista das suas ações > Domínio: a oportunidade de aprender, melhorar e se tornar realmente bom naquilo que se faz > Propósito: a percepção de que o trabalho está alinhado com os seus valores pessoais e aquilo que você quer para o mundo Com isso em mente, a Benfeitoria nasce para ser um ambiente de trabalho que pensa, antes de tudo, nas pessoas e no propósito. Tudo é sobre valores. Tudo é sobre o mundo que queremos construir. Em cima desses três pilares, a Benfeitoria deixou de ser uma ideia e ganhou vida. Ela veio ao mundo como um negócio social focado em fomentar uma cultura mais realizadora no Brasil. Um espaço de conexões, de troca, de aprendizado, de experimentação. Tudo isso é profundamente ancorado em três valores: CUIDADO || CRIATIVIDADE || COLABORAÇÃO Criamos experimentos que permitam que as pessoas experimentem esses valores na prática, no dia-a-dia. Esperamos que, assim, a gente consiga construir juntos um mundo melhor. Esse é o DNA da Benfeitoria. Hoje a gente faz financiamento coletivo, financiamento recorrente, festival de wikinomia, concurso de ideias para a cidade, cursos e muitas outras coisas. Mas, no fundo, tudo isso são apenas maneiras de colocar na prática aquilo que a gente acredita de verdade.

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Essa tal de wikinomia

Este texto é uma adaptação do artigo sobre wikinomia que a Tati Leite, fundadora da Benfeitoria, escreveu para o Projeto Draft. ***** O olho vê, a lembrança revê, a imaginação transvê; é preciso transver o mundo. Manoel de Barros. ***** Começar com poesia um texto sobre economia… Não é só uma homenagem ao grande poeta, que nos deixou recentemente. É simbólico, como muitas das mudanças que estão acontecendo nessa nova economia que está transvendo o mundo: wikinomia. Para entender a abrangência deste conceito, vale lembrar da origem da palavra ECONOMIA. Normalmente, pensamos em finanças e negócios quando ouvimos esse termo, mas a verdade é que “economia” é uma junção das palavras gregas que significam “casa” e “gestão”. Ou seja: uma nova economia é uma nova forma, modelo ou paradigma a partir do qual gerenciamos a nossa casa, o planeta e seus recursos — sejam eles financeiros, humanos, culturais, ambientais… Então, quando falamos de Wikinomia, nos referimos a mudanças que vão além de novas formas de produção e consumo ou novas ferramentas tecnológicas. Estamos falando (ou melhor, vivendo) um novo paradigma. Uma verdadeira revolução na forma com que as pessoas se relacionam: consigo, com os outros, com o meio ambiente e com as coisas. Nos negócios, nas ruas e em casa. COMO SURGIU? Essa revolução, assim como a maioria das revoluções, ganha força a partir da consciência coletiva, que emerge após uma grande crise, a respeito da importância e da urgência de novos modelos. E a crise principal aqui não é financeira, social ou ambiental. É a crise por trás das crises: uma crise de valores. Nos damos conta agora que fomos criados para competir — e não para conviver. Um exemplo quase bobo, mas emblemático disso são os jogos de tabuleiro mais vendidos no mundo: WAR é sobre guerra e Banco Imobiliário é sobre falir os adversários. Sim, não é sobre ficar muito rico. É sobre falir os outros. Está na regras: Mas a nossa sorte foi que, neste caso, o despertar aconteceu em paralelo a uma evolução sem precedentes no barateamento e expansão do acesso à tecnologia, que derrubaram os custos (não só financeiros) de colaboração no mundo todo e permitiram que pessoas com valores e insatisfações em comum se unam para propor e adotar novos modelos, de muitos para muitos. Modelos com fins positivos e, muitas vezes, meios lucrativos. Modelos que expandem os limites do que entendíamos ser possível: wikis, produtos compartilhados, financiamento coletivo, cultura livre, negócios sociais, inovação aberta, moedas alternativas, coworking, couchsurfing… Nesse contexto, “ter” passa (ou volta?) a ser menos importante do que ser ou acessar, e “controlar” fica menos interessante do que compartilhar Reconhecemos as ineficiências e restrições do sistema. Aprendemos que o mundo não é só feito de recursos escassos, mas também de recursos abundantes, que não se esgotam (ou até se multiplicam) com o uso, como a criatividade e as redes. Nesse contexto, passamos a ter uma economia que trabalha para a vida — e não uma vida que trabalha para a economia. WIKINOMIA VS. ECONOMIA COLABORATIVA Não é fácil colocar tudo isso em caixinhas. Nem sempre há consensos sobre como usar este novo vocabulário. Você pode questionar a opção por usar o termo “Wikinomia”, e não “Economia Colaborativa”, que é tão mais fácil e conhecido. Usamos “Wikinomia” no vídeo da Benfeitoria, na palestra do TEDx da Tati e no Reboot, o Festival de Wikinomia, essencialmente, por dois motivos: 1) Começa com Wiki. Ou seja: assim como nossa amada Wikipedia, é colaborativo e pode ser evoluído por qualquer um. E é isso que fazemos. O termo foi cunhado por Don Tapscott (veja aqui o 1˚ TED dele sobre o assunto) e hackeado por nós, o que significa que nossa descrição de Wikinomia hoje é um pouco diferente diferente da original – e que, assim como a dele, evolui constantemente. 2) Vai além da Economia Colaborativa. Sim: a colaboração também é um valor central para a Wikinomia — assim como a criatividade, já que para romper com dinâmicas antigas e inventar novas, precisamos sair da caixa, desafiar convenções e muitos dos pilotos automáticos. Mas o valor principal, aquilo que pode ser o pulo do gato para termos uma sociedade radicalmente (radical = que vem da raiz) melhor, é o CUIDADO. Esse é o novo paradigma. Nesta palestra imperdível do TEDxAmazônia, Bernardo Toro fala sobre esse novo paradigma: “O cuidado, hoje, não é uma opção. Ou aprendemos a cuidar ou vamos todos perecer”. E quando o cuidado é ainda mais importante que a colaboração, algumas das iniciativas que poderiam ficar de fora do selo da “economia colaborativa”, ganham relevância. Então, além dos ícones clássicos da economia colaborativa, a Wikinomia fala não só de modelos, mas também de valores, podendo também incluir iniciativas que não rompam com modelos antigos, mas que repensam a si mesmas neste novo paradigma. Parece improvável, mas já há casos inspiradores nesse sentido, como a CVS, rede de farmácias americana que parou de vender cigarros “porque era a coisa a certa a ser feita”. Ou a Mercur, empresa brasileira produtora de borrachas, que descontinuou a venda da sua rentável linha Disney quando soube que era um dos principais motivos de bullying nas escolas. Isso não significa que o McDonalds teria que descontinuar a venda de sanduíches para ser cuidadoso. Como diz Satish Kumar, fundador da Schumacher College, “everything has a place in its place” (tudo tem um lugar, no seu lugar). Ou seja: todos (ou quase todos) os produtos e serviços têm um espaço possível na nossa vida. A falta de cuidado não está em vender algo que não é necessariamente saudável, mas em querer induzir o consumo em uma quantidade muito acima do razoável. Quando finalmente nos damos conta que cuidar do outro é cuidar da gente — e do todo —, passamos a agir no trabalho com os mesmos valores que agimos em casa e descobrimos que, ainda assim, é possível ser sustentável financeiramente. Ou melhor, descobrimos que por conta disso é possível ser sustentável no longo prazo. Insistimos muito nesse ponto, pois temos a clareza de que, para termos a velocidade e a escala que precisamos nessa mudança, é essencial envolver todas as esferas sociais: cidadãos, empresas, academia e governos. Esta talvez seja a mudança mais radical dessa revolução: ela não tem inimigos. Você pode escolher…

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A experiência do sócio-benfeitor

O que é a Benfeitoria? Uma empresa? Um negócio social? Um coletivo? Um movimento? Uma ideia? Somos sim tudo isso. E muito mais. Eu gosto de pensar na Benfeitoria como um espaço de experimentação, onde estamos sempre buscando novos modelos, novas ferramentas e novos tipos de interação que nos permitam criar em cima daquilo que a gente acredita. Neste sentido, a gente vem experimentando sem parar desde o início. Em 2011, criamos a primeira plataforma gratuita de financiamento coletivo do mundo. Em 2013, colocamos governo, empresas, academia e sociedade civil para trabalhar juntos em um novo modelo de inovação para a cidade. Em 2014, juntamos uma galera para discutir o futuro da nossa economia e das relações humanas e institucionais num modelo totalmente diferente de festival. Também em 2014, nos dedicamos a repensar o financiamento coletivo e imaginar interações mais longas e mais profundas. Afinal, algumas iniciativas não querem financiar um projeto pontual, com início-meio-e-fim, mas precisam de apoio para manter o próprio núcleo do trabalho, pensando, então, em uma sustentabilidade a longo prazo. Para esses casos, nasceu o Recorrente, um novo modelo de financiamento contínuo, onde pessoas comuns apoiam financeiramente as iniciativas que acreditam. Aqui não se trata de uma decolagem rápida, e sim de um looongo vôo. Em 2015, no aniversário de quatro anos da Benfeitoria, nos jogamos de cabeça em um experimento ainda mais ousado, mas igualmente lindo. Começamos a financiar a própria Benfeitoria dentro do Recorrente, em uma campanha que batizamos de Sócio-Benfeitor, onde convidamos as pessoas que acreditam no nosso trabalho a serem parte do que estamos construindo. E quando eu digo “ser parte”, é muito mais do que dar uma grana mensal e receber um e-mail de novidades uma vez por mês. Queremos que essas pessoas sejam parte do nosso núcleo pensante. A gente acredita que um grupo é sempre mais inteligente que o mais inteligente do grupo, então essas pessoas chegam exatamente para criar com a gente o futuro do que vai ser a Benfeitoria! Não foi fácil. Mesmo em uma empresa pequena e que fala de colaboração e inovação, é bem mais fácil concentrar decisões e ter controle sobre os processos. Perder o controle não é uma tarefa trivial, que se faz de um dia para o outro. Mas com certeza vale a pena. O dinheiro está sendo importante, claro. Mas os aprendizados desta experiência fizeram o nosso pequeno grupo virar um vulcão de ideias em plena erupção! Estamos conhecendo melhor sobre o nosso próprio trabalho, sobre a nossa comunicação, sobre as nossas ferramentas… Os sócios-benfeitores são protagonistas da nossa história. E a responsabilidade pelo rumo deste barco está nas mãos de centenas de pessoas agora. Outro dia me perguntaram: “Mas como fazer essas pessoas serem protagonistas? Como fazer elas sentirem que estão sendo ouvidas?” A resposta não poderia ser mais simples: Ouça-as. Ponto final. Se você vai se propor a ouvir, faça isso de verdade. Se dedique a isso, desmanche todas as verdades que você tem na cabeça e esteja disposto a repensar tudo que você sabe sobre o seu próprio negócio. As pessoas não são idiotas. Elas sabem quando você está realmente escutando. E quando você abre a porta e escuta de verdade, elas te ensinam muito, às vezes mesmo sem querer! Com a gente tem sido assim. Um experimento complexo, até meio maluco, mas que nos deu um novo gás e faz a Benfeitoria se transformar todos os dias. E você? Vem mirabolar com a gente? É só clicar aqui.

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Olá, mundo!

A Benfeitoria volta a ter um blog! Queremos manter isso aqui atualizado com novidades, planos, sonhos e pensamentos sobre o mundo. Não tem muita regra. O blog é para falar de tudo que está envolvido na Benfeitoria, desde apresentar projetos de financiamento coletivo, até discutir novos modelos de negócio. Como tudo aqui é colaborativo, queremos convidar parceiros e amigos para usar esse espaço também. Sem mais delongas, seja bem-vindo ao nosso novo blog!

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