Negócios locais apostam no Crowdfunding durante isolamento social

Devido à pandemia da Covid-19, muitos trabalhadores autônomos e negócios locais, como bares, restaurantes e cafés, foram afetados pelas medidas de isolamento social. Diversos espaços tiveram que fechar suas portas para clientes e amigos. Segundo dados do SEBRAE, os negócios locais declararam queda de faturamento semanal de 69% com relação a uma semana normal, no primeiro mês de quarentena. Diante desse cenário tão difícil, algumas pessoas têm buscado no financiamento coletivo (Crowdfunding) uma forma de respiro, uma maneira de garantir algum fluxo de caixa durante esse momento de pandemia. Na Benfeitoria, temos recebido diversas campanhas tanto de negócios locais quanto de trabalhadores autônomos que estão apostando no financiamento coletivo como alternativa. Até o momento em que escrevo esse texto, já são quase 100 campanhas com esse tema de todas as regiões do Brasil. Campanhas estas abraçadas via apoio de 4849 pessoas, que estão colaborando junto com autônomo, estabelecimentos e suas equipes que existem por trás desses lugares, arrecadando R$ 571.587,00, ou seja, mais R$ 500 mil em dois meses de isolamento social.  Mais do que números, negócios locais são criados por pessoas e suas histórias. Para Álvaro Albuquerque, fundador do restaurante Da Casa da Táta, localizado na Gávea (RJ), a ideia de criar uma campanha de financiamento coletivo veio através da conversa com uma amiga, que já estava à frente de um outro projeto de crowdfunding. O restaurante Da Casa da Táta arrecadou quase R$ 30 mil com a iniciativa.  “A gente tem 20 anos já, então temos uma rede fiel de clientes que se tornaram amigos. A partir do momento que a gente colocou a campanha no ar, em menos de 12 horas, a gente já tinha batido a primeira meta. Em 48 horas, a gente já tinha ultrapassado a terceira e última meta.” Segundo Álvaro, a sensação de bater todas as metas financeiras da campanha foi maravilhosa! Para conferir a entrevista completa, clique aqui.  Já Patrícia Paula, sócia do Salão Pati Paula, contou com a ajuda de uma cliente amiga que já conhecia a dinâmica do financiamento coletivo e a ajudou a montar a campanha para o salão. A ideia era facilitar o contato com clientes e não-clientes para buscar apoio no período de isolamento social.  “Sem esse recurso, não tenho como pagar os 31 funcionários, aluguel, impostos, etc. Não tenho caixa para pagar despesas se o salão não funcionar.” Para conferir a entrevista completa com a Patrícia, clique aqui.  Diversos negócios locais e trabalhadores autônomos ainda estão sofrendo com os impactos da pandemia do coronavírus. Por isso, criamos o canal Redes de Apoio para reunir projetos que buscam, de alguma forma, reduzir esses impactos. Nos ajude a espalhar essa ideia, visite e compartilhe benfeitoria.com/redesdeapoio. 

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Crise nos negócios locais: empreendedores apostam no Crowdfunding

Com a crise e suas consequências, Patrícia Paula, sócia de um salão, resolveu criar uma campanha de Crowdfunding como uma ferramenta de ampliação e mobilização de clientes que ainda não conheciam os serviços oferecidos pelo negócio. Diante desse contexto de isolamento social, muitas pessoas têm olhado para o financiamento coletivo como uma possibilidade para superar essa crise com a força do Coletivo. Já falamos aqui sobre as dificuldades que negócios locais estão enfrentando durante a pandemia do coronavírus para manterem suas equipes e negócios para, em breve, voltarem a receber clientes e amigos de portas abertas. Uma delas é a empreendedora Patrícia Paula, sócia do Salão Pati Paula, localizado no Rio de Janeiro. Após anos trabalhando como manicure autônoma e em grandes salões de beleza, Patrícia inaugurou o seu próprio espaço em 2012, no Leblon (RJ). Atualmente, seu salão conta com uma equipe formada por 31 pessoas e teve que fechar as portas temporariamente para seguir as recomendações da OMS. Para garantir recursos durante período da pandemia, Patrícia criou uma campanha de financiamento coletivo Flex aqui na Benfeitoria e conseguiu arrecadar R$ 22.900,00, com o apoio de 95 pessoas. Através da campanha, era possível garantir vouchers com diversos serviços oferecidos pelo salão de beleza, como depilação, cortes de cabelo e serviços de manicure. Hoje, vamos compartilhar o #PapoBenfeitor que tivemos com a Patrícia (virtualmente, é claro) sobre a sua experiência com o financiamento coletivo! Benfeitoria: Você já tinha ouvido falar em financiamento coletivo antes da pandemia da covid-19? Patrícia: Não, foi através de uma cliente amiga que soube. Ela já tinha familiaridade com financiamento coletivo e me apoiou a montar a campanha. Benfeitoria: O que te motivou a fazer uma campanha de Crowdfunding? Patrícia: Facilitar o contato com clientes e não-clientes para buscar doações. Sem esse recurso, não tenho como pagar os 31 funcionários, aluguel, impostos, etc. Não tenho caixa para pagar despesas se o salão não funcionar. A campanha permitiu que minha história de vida fosse contada. Permitiu incluir depoimento de cliente. Nem todos meus clientes conhecem de perto o esforço que tive ao longo da vida para construir os salões. Tudo isso reforça credibilidade e a grande importância da doação. Além disso, a campanha também facilita o recolhimento de recursos com cartão de crédito, parcelamento. Benfeitoria: Quais foram as suas expectativas quando você criou a campanha? Patrícia: Que meus clientes se sensibilizem com a gravidade da situação que passamos. E que possamos receber doações para manter os funcionários assistidos e manter as salas. Benfeitoria: E quais foram os maiores desafios? Patrícia: Conseguir recursos para manter o negócio. No primeiro mês de campanha conseguimos menos de 20% do total que precisávamos. Muitos clientes também estão em situação difícil e não puderam doar. Com a campanha, tentaremos mobilizar também pessoas que ainda não conhecem nossos serviços. Como Patrícia, diversas pessoas que estão à frente de negócios locais estão apostando em medidas como o financiamento coletivo para diminuir os impactos da crise causada pela pandemia da Covid-19 em seus negócios. Confira aqui as campanhas que estão no ar e colabore!

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#PapoBenfeitor: proprietário de restaurante no Rio aposta em financiamento coletivo

Para garantir fluxo de caixa durante esse momento de pandemia, algumas pessoas têm apostado no financiamento coletivo (Crowdfunding) Um dos setores mais impactado durante à pandemia da Covid-19, são os negócios locais, como bares, restaurantes e cafés, que foram diretamente afetados pelas medidas de isolamento social. Infelizmente, muitos tiveram que fechar suas portas para clientes e amigos, como já falamos aqui no blog. Em contrapartida, só na Benfeitoria, 3.892 pessoas já abraçaram estabelecimentos e as equipes que existem por trás desses lugares, arrecadando R$ 498.133,00, ou seja quase R$ 500 mil para bares, restaurantes e cafés em um período de 2 meses. São lugares de todas as regiões do Brasil que estão pensando em soluções criativas e coletivas para passar por este momento. Hoje, viemos compartilhar com vocês a história de uma dessas pessoas que está #botandoprafazer para continuar de portas abertas! O restaurante Da Casa da Táta fica na Gávea, no Rio, e é perfeito para quem gosta de uma boa comida caseira e um café da manhã servido a qualquer hora do dia. Quando o isolamento social começou, o Álvaro, fundador do restaurante, viu que precisava fazer algo para manter o local e a equipe. Conversando com uma amiga, a ideia do financiamento coletivo foi fazendo sentido e tomando forma. A primeira meta era arrecadar R$ 12 mil, mas com o apoio de 274 pessoas, eles quase chegaram à R$ 30 mil! E a gente bateu um #papobenfeitor (virtual, é claro) com o Álvaro, que compartilhou um pouco da experiência que ele teve com o crowdfunding! Benfeitoria: Você já tinha ouvido falar em financiamento coletivo antes da crise da Covid-19? Álvaro: Sim, já tinha ouvido falar e também já tinha contribuído com algumas campanhas.  Benfeitoria: O que te motivou a fazer a campanha de financiamento coletivo nesse momento? Álvaro: Foi a necessidade de arrecadar fundos para pagar o salário dos funcionários. O nosso fluxo de caixa é apertadinho, então não tinha uma reserva pra isso. Eu comecei a pensar de que forma eu poderia fazer isso… Foi então que eu conversei com uma amiga, que estava fazendo uma campanha na Benfeitoria para catadores de lixo reciclável. Na hora, surgiu essa ideia de fazer para a Da Casa da Táta. Eu já estava pensando em fazer algo, mas ainda não sabia exatamente o quê. E a partir dessa conversa, eu consegui estruturar o que eu tinha na minha cabeça. Benfeitoria: Quais foram seus maiores desafios durante a campanha de crowdfunding? Álvaro: Eu não tive um grande desafio, além de montar a campanha, bolar um texto, etc… A gente tem 20 anos já, então a gente tem uma rede fiel de clientes que se tornaram amigos. Então não posso dizer que tive que suar na rede social e fazer um trabalho muito intenso não. A partir do momento que a gente colocou a campanha no ar, em menos de 12 horas, a gente já tinha batido a primeira meta. Em 48 horas, a gente já tinha ultrapassado a terceira e última meta. Benfeitoria: Qual foi a sensação de bater todas as metas da campanha? Álvaro: A sensação foi maravilhosa! Eu e a Táta, minha esposa, ficamos muito emocionados, a gente foi às lágrimas porque foi uma sensação de carinho muito grande que a gente recebeu. Você vê que as pessoas estavam realmente empenhadas, felizes de estar podendo contribuir e ajudando a gente. E não era nem só uma relação dos clientes comigo e com a Táta, mas uma relação dos clientes diretamente com os funcionários. A nossa equipe é bem longínqua, então quando alguém fica grávida, elas recebem mil presentes, entende? Os funcionários são muito queridos pelos clientes.  “E a sensação foi essa daí, foi uma energia muito boa que a gente recebeu, uma onda de carinho e de afeto muito grande.” Como Álvaro, diversas pessoas que estão à frente de negócios locais estão apostando no financiamento coletivo para diminuir os impactos da pandemia da covid-19 em seus negócios, e garantir algum fluxo de caixa. Confira aqui as campanhas que estão no ar e colabore!

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