Benfeitores sem censura

Ah, o poder de uma chamada. Há tempos conhecemos o poder da comunicação. A Benfeitoria começou a partir do sonho de usar esse poder em prol de mudanças significativas. “Reduzir barreiras de engajamento”, “tornar o cuidado e a colaboração algo tão fácil e sexy quanto o hábito de compra”, “inspirar pessoas de bem a virarem benFEITORAS /  benfeitores saindo da intenção para ação”… Só sonho lindo! E hoje, dia 28 de abril de 2016, esse sonho – que evolui coletivamente todos os dias – completa 5 anos de pura realidade. As conquistas são muitas, os aprendizados também. Alguns emocionantes, alguns deliciosos, outros dolorosos… mas todos valiosos. E a maioria, compartilhável. Por isso, em vez de escrever sobre o impacto que geramos juntos e agradecer aos mais de 100mil benfeitores incríveis de jornada (e até alguns não tão incríveis, mas que nos fizeram amadurecer), resolvemos nesse aniversário iniciar uma sequência de posts compartilhando insights e histórias por trás dessa trajetória para que eles possam inspirar e facilitar a jornada de outros empreendedores (de si ou de um projeto). Afinal, nunca houve tanta glamourização do “largar tudo para empreender com propósito” – ou do”hackear a vida”, como muitos de nós gostamos de falar. E isso tem uma lado bom, pois acaba atraindo e realizando mais e mais pessoas maravilhosas, mas tem uma lado perigoso e, às vezes, cruel, por conta de tantos mitos e meias verdades que a gente alimenta sem perceber – e que acabam iludindo muita gente. Sim, vamos falar disso. Brincamos com o “Sem Censura”, porque a ideia é vulnerabilizar mesmo. Então além de “dicas-sucesso”, vamos abordar as dores, delícias, desabafos, dúvidas, desafios (e outras coisas que vc pense com a letra D, rs) desse caminho, passando por questões gerais e pessoais, como os desafios de empreender em casal; de virar mãe/pai no caminho e [tentar] conciliar a jornada; de empreender num país como o Brasil. Além de empreender numa área ainda tão pouco compreendida; de exercitar o desapEGO. de tentar equilibrar competição e colaboração; de falar e lidar com dinheiro em um contexto social; de tentar cuidar de um (ou de si), sem descuidar do todo; de buscar empreender em rede sem ter muita referência de como fazer isso; de falar em um mundo melhor e às vezes duvidar dele; de querer promover um Reboot nos outros e perceber que você ainda precisa de muitos… Muita coisa. Confesso que não tenho ideia de como serão os próximos posts (esse saiu TOTALMENTE diferente do que imaginei ao abrir o computador), nem o engajamento que vão gerar – se é que alguém vai ler. No mínimo, vai ser uma boa terapia para mim e outros integrantes e ex integrantes da Benfeitoria que venham a colaborar aqui. E como é nosso aniversário, não deixa de ser um presente bonito para todos os benfeitores. 🙂 Originalmente pensei em escrever os Top10 aprendizados, fazer artes lindas para cada um, transformá-las em camisetas, depois quem sabe em um mini doc… hehe. Mas como “benFEITO é melhor que perfeito“, nosso atual lema (e de muitos empreendedores!) e tema do próximo post, começamos por esse post-teaser do que vem por aí. Um convite para nos falarmos mais tarde. E por hoje é só. [Não, mentira!! Hoje já lançamos uma nova id visual, o site todo reformulado (sim, e bonitão – que bom que você notou!), aprimoramos o programa sócio benfeitor, fechamos um novo matchfunding para a economia colaborativa e… agora vamos sair para celebrar!  \o/ Ah! E antes que esqueca: peço desculpas aos que vieram achando que iam ver fotos sensuais ou ler tuuuudo que aprendemos nos 5 anos, em 5 min (impossíveeel). Se não desistiram no primeiro parágrafo e chegaram até aqui é porque valeu o uso da chamada apelativa, rs. Se tiverem alguma sugestão de assunto a ser abordado nessa sequência não-definina-nem-muito-bem-planejada-de-posts, por amor escrevam! Beijos e abraços em todos os benfeitores- e até a próxima!

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Comissão livre: “Como a Benfeitoria ganha dinheiro?”

“E como vocês se sustentam?” Essa é sempre a primeira pergunta que ouvimos quando falamos sobre o nosso modelo de negócio. Isso acontece porque, diferente das plataformas de financiamento coletivo mais comuns, a Benfeitoria optou por não cobrar comissão obrigatória dos projetos. E foi a primeira do mundo a fazer isso. Mas como a gente se sustenta então, se a principal (ou a única) fonte de receita das plataformas é exatamente a comissão? Resolvemos arriscar (e apostar) num modelo de comissão livre, que significa que não obrigamos ninguém a pagar, mas convidamos todos a contribuir para a Benfeitoria continuar existindo. Podemos chamar também de colaboração espontânea, contribuição consciente, comissão voluntária, mas tudo quer dizer a mesma coisa: você colabora com o quanto quiser. Esse caminho, em grande parte, se baseia em três premissas. Em primeiro lugar, na premissa de que temos que agir junto com as pessoas (co-missão, como gostamos de dizer). Em segundo lugar, de que a Benfeitoria só faz sentido se as pessoas quiserem que ela exista. E, por fim, na premissa de que, ao estimular o questionamento, as pessoas se tornem mais conscientes quanto à sua colaboração. Por isso, hoje temos basicamente três fontes de receita que vêm diretamente das pessoas que interagem com a plataforma: 1- Comissão livre do realizador. Ao financiar um projeto na Benfeitoria, você opta por contribuir com o nosso trabalho, com o valor que quiser. Além do serviço online, nossos principais diferenciais são o nosso atendimento aos realizadores e nossa metodologia de campanha. Cuidamos de cada projeto de uma forma única, e acreditamos que este é um dos motivos para a nossa taxa de sucesso ser estrondosamente alta: 70% das campanhas são bem sucedidas na Benfeitoria (versus 40% de média do mercado). Acreditamos que os realizadores enxergam esse cuidado e atenção e, por isso, podem contribuir de forma voluntária. E esse é o primeiro pilar do nosso modelo de negócios. 2- Comissão livre = contribuição espontânea do colaborador. Quando uma pessoa contribui com um projeto na plataforma, ela pode contribuir financeiramente também – com quanto quiser – com a Benfeitoria. O sistema é parecido com o primeiro, mas funciona a cada pagamento que é feito no site. Sugerimos alguns valores de referência (inclusive zero) e cada um pode escolher o quanto achar justo. Um dos grandes trabalhos aqui é explicar toda essa proposta de forma muito sucinta. Diferente do nosso relacionamento com o realizador, que dura meses, aqui temos alguns segundos para comunicar tudo que está por trás deste convite. Não é a toa que esse é nosso maior quintal de experimentações. Fazemos muitos testes para saber o que funciona e o que não funciona. Hoje, quase 50% dos colaboradores contribui com algum valor para a gente, um número que nos enche de orgulho! 3- Sócios-Benfeitores. Por fim, temos um programa de relacionamento a longo prazo, que chamamos de Sócio-Benfeitor, um experimento que já explicamos aqui no blog. São pessoas que toparam apoiar a Benfeitoria com um valor mensal, em um esquema de financiamento recorrente. Atualmente, são mais ou menos 130 pessoas que contribuem com valores entre R$15 e R$200 por mês. Os Sócios-Benfeitores formam uma comunidade que participa de decisões da Benfeitoria, cria pontes e troca referências com a gente. Muito mais do que um apoio financeiro, eles são nossa rede de suporte. Mas não para por aí. Nosso modelo de negócios vai além disso. Desde o primeiro dia de vida da Benfeitoria dizemos que a transição para uma nova economia – mais humana, criativa e colaborativa – só é possível se unirmos todas as esferas sociais. Por isso, estamos sempre convocando empresas, instituições acadêmicas e o governo para pensar projetos em conjunto. Em 2013 e 2014 fizemos o Rio+ e o Reboot. E, a partir de 2015, inauguramos o Matchfunding, uma modalidade de financiamento coletivo na qual um parceiro institucional faz um investimento significativo em projetos selecionados, fomentando um tema específico. E, assim, nasceram os canais Natura Cidades, Primeiro Passo, Sebrae RJ, Yousers e Colorado. Por tudo isso, é muito importante enfatizar que comissão livre não é o mesmo que serviço gratuito. Precisamos dessas contribuições das pessoas para continuar fazendo o nosso trabalho, e muito felizmente esse número se torna cada vez mais significativo. Queremos construir um significado coletivo para o nosso modelo de negócio. Queremos que as pessoas reflitam sobre o valor do seu dinheiro, e sobre como e onde o investem. A Benfeitoria é, em sua essência, construída pelas pessoas que fazem parte dela, seja construindo um relacionamento de longo prazo, seja interagindo pontualmente com a plataforma. Ela só se banca se fizer sentido para quem interage com ela. E por ser essa construção coletiva, esse é o modelo de negócios que encontramos para ela. Como diz a Amanda Palmer na sua palestra no TED, às vezes estamos acostumados a fazer a pergunta errada. Em vez de “como fazemos as pessoas pagarem por isso?”, poderíamos nos perguntar “como deixamos que as pessoas paguem por isso?”. Essa pequena mudança transforma tudo.

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Em busca de sonhos pela metrópole

Este artigo foi escrito por Guilherme Karakida, caçador de impacto da Benfeitoria, a pedido da nossa equipe. Em junho de 2015, entrei para a rede de caçadores de impacto na Benfeitoria. A minha história com a plataforma de financiamento coletivo, porém, começou em novembro de 2014, quando financiei uma casa de emergência no valor de R$5.500 para o TETO. A Benfeitoria se destaca das outras plataformas por não aderir a uma lógica produtivista que se importa mais com quantidade do que com qualidade. Na plataforma, todo projeto precisa ter impacto coletivo e ser de interesse público, independente da área. A lógica é tudo ou nada. Isso significa que as metas devem ser atingidas para o realizador receber o dinheiro. Caso contrário, o dinheiro é estornado para todos os benfeitores – apoiadores do projeto. Outra característica que me atraiu – também quando a escolhi para arrecadar fundos para a casa de emergência – é ser uma plataforma de financiamento que não cobra comissão. Paga quem quiser e se quiser. A única taxa obrigatória é da Moip, integradora financeira responsável por todas as transações financeiras da Benfeitoria. Esse posicionamento da organização revela que o lucro não está acima do interesse de transformar a realidade. No início do ano, a Benfeitoria fez uma chamada para o programa de Caçadores de Impacto: uma rede de pessoas interessadas em todos esses assuntos que teriam a missão de buscar projetos interessantes e formatá-los para o financiamento coletivo. Ser caçador de impacto era uma oportunidade ao meu alcance de tirar projetos incríveis do papel por meio de um crowdfunding. Ao mesmo tempo, teria acesso a uma rede com a mesma motivação de popularizar o financiamento coletivo e com vontade de melhorar o mundo. Entrei com o propósito pessoal de encontrar iniciativas com potencial na metrópole, local que a Benfeitoria apresenta menos entrada e cujos indicadores sociais são mais baixos. Por trabalhar na Casa Fluminense, espaço de diagnóstico e proposta de políticas públicas para a metrópole do Rio, acumulei rede em territórios diversos, o que facilitaria o trabalho de mapeamento e interlocução. Descrever a experiência – curta, aliás – como caçador de impacto sem mencionar o Gomeia Galpão Criativo seria um erro. O primeiro espaço de coworking da Baixada Fluminense reunia pessoas que já faziam a diferença na Baixada Fluminense, região estigmatizada pela violência e pobreza. Esses atores trabalhavam em rede espontaneamente e estabeleciam parcerias no seu cotidiano. A ideia de trazer todo mundo para o mesmo telhado só oficializava uma dinâmica que acontecia naturalmente. Ao optarem por compartilhar o espaço, os custos diminuíam, a potência e as conexões se maximizavam e, por consequência, o impacto coletivo se ampliava. Faltava, no entanto, dinheiro para tornar possível essa vontade coletiva. Assim, no dia 1 de julho de 2015, entrei pela primeira vez no Gomeia e apresentei a Benfeitoria. Eles gostaram da proposta e avaliaram que havia alinhamento entre as duas organizações. Decidiram lançar o crowdfunding na mesma semana no valor de R$29.000,00 para uma pequena reforma no espaço. A meta, diga-se de passagem, era ousada porque a Baixada Fluminense não tem cultura enraizada de colaborações financeiras, o que tornava o desafio ainda maior. A campanha foi um sucesso. Teve feijoada, apoio massivo de organizações da sociedade civil e pessoas reconhecidas dos mais diversos setores que gravavam vídeos reforçando a importância da iniciativa. Para mim, a trajetória produziu aprendizados. O mais importante talvez seja que quando protagonistas do mesmo território se reúnem, com brilho no olho e mesmo objetivo, a probabilidade da mobilização ser bem-sucedida se multiplica. Aos poucos, esses protagonistas locais ressignificam a Baixada Fluminense como polo cultural criativo. A saga como caçador de impacto metropolitano continua. Mais projetos aparecerão ao longo do caminho e, com isso, novos aprendizados. Para a Benfeitoria, assim como para uma parte significativa das organizações, criar uma comunidade ativa e contínua segue como um dos principais desafios. Só sei que me sinto afortunado por estar participando de tudo isso e espero que esteja apenas começando.

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O nosso DNA

A Benfeitoria nasceu em 2011 a partir de algumas insatisfações, um bocado de crenças e um mooonte de ideias malucas. Podemos destacar três pensamentos principais como a base do que hoje é essa coisa que chamamos de Benfeitoria. 1- Barreiras de engajamento Na sua apresentação no TEDx Toronto, Dave Meslin faz uma pergunta: “Por que as pessoas não se engajam?” Muitas vezes a gente ouve que os outros são preguiçosos, egoístas ou simplesmente idiotas demais para mudar alguma coisa. Mas o Dave não acredita nisso, e nós também não. O que ele diz é que existem barreiras de engajamento. Ou seja, o motivo das pessoas não se engajarem nas causas que fazem sentido para elas, é a existência de falhas de comunicação, excesso de burocracia ou dificuldades nas conexões. A Benfeitoria então atua nesta questão: queremos reduzir as barreiras que impedem as pessoas de fazerem a diferença. 2- A ética do cuidado Bernardo Toro diz que estamos em um momento de transição no nosso mundo e que, para que a gente continue vivendo neste planeta de uma maneira minimamente harmônica, precisamos mudar do paradigma do sucesso para o paradigma do cuidado. Precisamos aprender a cuidar de nós mesmos, a cuidar dos outros e do ambiente. Precisamos ter a coragem de pedir ajuda, de trabalhar juntos. Precisamos deixar a busca por ser o maior, o mais bonito, o mais inteligente, o mais forte. A Benfeitoria tem no centro de tudo que faz essa ideia. O cuidado é a raiz de todas as ações. 3- Motivação e propósito Outro cara que nos inspirou muito foi o Dan Pink, na sua apresentação sobre o que nos motiva. Ele diz que existem basicamente três fatores que nos motivam a seguir em frente: > Autonomia: a possibilidade de ser protagonista das suas ações > Domínio: a oportunidade de aprender, melhorar e se tornar realmente bom naquilo que se faz > Propósito: a percepção de que o trabalho está alinhado com os seus valores pessoais e aquilo que você quer para o mundo Com isso em mente, a Benfeitoria nasce para ser um ambiente de trabalho que pensa, antes de tudo, nas pessoas e no propósito. Tudo é sobre valores. Tudo é sobre o mundo que queremos construir. Em cima desses três pilares, a Benfeitoria deixou de ser uma ideia e ganhou vida. Ela veio ao mundo como um negócio social focado em fomentar uma cultura mais realizadora no Brasil. Um espaço de conexões, de troca, de aprendizado, de experimentação. Tudo isso é profundamente ancorado em três valores: CUIDADO || CRIATIVIDADE || COLABORAÇÃO Criamos experimentos que permitam que as pessoas experimentem esses valores na prática, no dia-a-dia. Esperamos que, assim, a gente consiga construir juntos um mundo melhor. Esse é o DNA da Benfeitoria. Hoje a gente faz financiamento coletivo, financiamento recorrente, festival de wikinomia, concurso de ideias para a cidade, cursos e muitas outras coisas. Mas, no fundo, tudo isso são apenas maneiras de colocar na prática aquilo que a gente acredita de verdade.

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A experiência do sócio-benfeitor

O que é a Benfeitoria? Uma empresa? Um negócio social? Um coletivo? Um movimento? Uma ideia? Somos sim tudo isso. E muito mais. Eu gosto de pensar na Benfeitoria como um espaço de experimentação, onde estamos sempre buscando novos modelos, novas ferramentas e novos tipos de interação que nos permitam criar em cima daquilo que a gente acredita. Neste sentido, a gente vem experimentando sem parar desde o início. Em 2011, criamos a primeira plataforma gratuita de financiamento coletivo do mundo. Em 2013, colocamos governo, empresas, academia e sociedade civil para trabalhar juntos em um novo modelo de inovação para a cidade. Em 2014, juntamos uma galera para discutir o futuro da nossa economia e das relações humanas e institucionais num modelo totalmente diferente de festival. Também em 2014, nos dedicamos a repensar o financiamento coletivo e imaginar interações mais longas e mais profundas. Afinal, algumas iniciativas não querem financiar um projeto pontual, com início-meio-e-fim, mas precisam de apoio para manter o próprio núcleo do trabalho, pensando, então, em uma sustentabilidade a longo prazo. Para esses casos, nasceu o Recorrente, um novo modelo de financiamento contínuo, onde pessoas comuns apoiam financeiramente as iniciativas que acreditam. Aqui não se trata de uma decolagem rápida, e sim de um looongo vôo. Em 2015, no aniversário de quatro anos da Benfeitoria, nos jogamos de cabeça em um experimento ainda mais ousado, mas igualmente lindo. Começamos a financiar a própria Benfeitoria dentro do Recorrente, em uma campanha que batizamos de Sócio-Benfeitor, onde convidamos as pessoas que acreditam no nosso trabalho a serem parte do que estamos construindo. E quando eu digo “ser parte”, é muito mais do que dar uma grana mensal e receber um e-mail de novidades uma vez por mês. Queremos que essas pessoas sejam parte do nosso núcleo pensante. A gente acredita que um grupo é sempre mais inteligente que o mais inteligente do grupo, então essas pessoas chegam exatamente para criar com a gente o futuro do que vai ser a Benfeitoria! Não foi fácil. Mesmo em uma empresa pequena e que fala de colaboração e inovação, é bem mais fácil concentrar decisões e ter controle sobre os processos. Perder o controle não é uma tarefa trivial, que se faz de um dia para o outro. Mas com certeza vale a pena. O dinheiro está sendo importante, claro. Mas os aprendizados desta experiência fizeram o nosso pequeno grupo virar um vulcão de ideias em plena erupção! Estamos conhecendo melhor sobre o nosso próprio trabalho, sobre a nossa comunicação, sobre as nossas ferramentas… Os sócios-benfeitores são protagonistas da nossa história. E a responsabilidade pelo rumo deste barco está nas mãos de centenas de pessoas agora. Outro dia me perguntaram: “Mas como fazer essas pessoas serem protagonistas? Como fazer elas sentirem que estão sendo ouvidas?” A resposta não poderia ser mais simples: Ouça-as. Ponto final. Se você vai se propor a ouvir, faça isso de verdade. Se dedique a isso, desmanche todas as verdades que você tem na cabeça e esteja disposto a repensar tudo que você sabe sobre o seu próprio negócio. As pessoas não são idiotas. Elas sabem quando você está realmente escutando. E quando você abre a porta e escuta de verdade, elas te ensinam muito, às vezes mesmo sem querer! Com a gente tem sido assim. Um experimento complexo, até meio maluco, mas que nos deu um novo gás e faz a Benfeitoria se transformar todos os dias. E você? Vem mirabolar com a gente? É só clicar aqui.

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Olá, mundo!

A Benfeitoria volta a ter um blog! Queremos manter isso aqui atualizado com novidades, planos, sonhos e pensamentos sobre o mundo. Não tem muita regra. O blog é para falar de tudo que está envolvido na Benfeitoria, desde apresentar projetos de financiamento coletivo, até discutir novos modelos de negócio. Como tudo aqui é colaborativo, queremos convidar parceiros e amigos para usar esse espaço também. Sem mais delongas, seja bem-vindo ao nosso novo blog!

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