Uma empresa que te incentiva a voar

Se você está em busca de um relato pessoal e quer saber mais sobre como uma relação humana com seus funcionários pode transformar a vida de uma pessoa, seja bem-vinda(o).  “A gente quer te ver voar” Foi o que eu ouvi há 01 ano atrás, quando apresentei uma proposta louca de trabalhar à distância dos Estados Unidos e fazer um curso de Marketing Cultural. E a Benfeitoria não só quis me ver voar, como vem me ajudando alcançar diferentes sonhos desde o meu primeiro dia na empresa. Desde abril de 2014, quando fui contratada como estagiária, recebi suporte e apoio para conquistar os meus objetivos, dentro e fora da empresa. Percebi que o Cuidado e Confiança, uns dos valores da empresa, iam além do discurso: elas estavam presentes do dia a dia da empresa.  E aqui estou eu, morando em NYC há 01 mês e seguindo o meu trabalho na Benfeitoria. Quando me mudei para cá, as pessoas duvidaram que eu continuaria trabalhando na mesma empresa, afinal dizem por aí que os Estados Unidos é um mundo de oportunidades. E, dentro de tantas oportunidades, percebi que nada é mais importante do que trabalhar com o que você acredita. Por isso estou aqui, escrevendo esse post para compartilhar com vocês que quando uma empresa te permite voar, você não quer ficar longe. Você vai, mas sempre querendo voltar e compartilhar os os novos aprendizados para um crescimento conjunto de equipe. Entrei na Benfeitoria em busca de estágio e encontrei propósito. Aqui, entendi que estar dentro de um lugar em que todos os funcionários acreditam na missão da empresa, isso te faz crescer como profissional; que estar em um lugar em que os sócios-fundadores entendem e incentivam que você tenha uma vida além do trabalho, te faz crescer como pessoa. E na Benfeitoria, quanto mais você cresce, mais espaço você encontra para inovar e fazer a Benfeitoria crescer junto com você. Para finalizar esse relato pessoal, só queria registrar que: Eu volto logo! <3

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Ela não sai de mim

Amanhã a Benfeitoria faz sete anos. Há sete anos, decidi fazer meu primeiro projeto de financiamento coletivo com ela. Há cinco, decidi entrar para a equipe e dedicar a minha vida a ela. Há dois, decidi sair para buscar novos rumos. Hoje faço parte de um Bando que trabalha pelo desenvolvimento do financiamento coletivo. Junto com a Benfeitoria, batemos o recorde brasileiro no mês passado com a campanha Queermuseu no Parque Lage. Saí da Benfeitoria, mas ela não sai de mim. Dei para a Benfeitoria tudo que eu tinha: meu tempo, meu suor, meus sonhos, minhas ideias, minha dedicação e minha energia. O que recebi em troca foi infinitamente maior. Conheci novas pessoas, novos lugares, novos projetos, novas linguagens, novos repertórios, ações, conceitos, conhecimentos, redes, mobilizações, ferramentas, metodologias e técnicas. Me joguei na Benfeitoria. E ela mudou tudo na minha vida. Mudou, inclusive, minha maneira de me jogar nas coisas. Para mim, a Benfeitoria nunca foi um emprego. Nunca foi, na realidade, uma empresa. Talvez isso tenha nos levado a caminhos distintos. Afinal, no fim do mês, a conta precisa fechar para uma startup de tecnologia empreendendo em um ambiente de muita incerteza e volatilidade. A Benfeitoria é, sim, uma empresa. Uma ótima empresa! Cheia de gente competente, inteligente, honesta, batalhadora e criativa. Mas, acima disso, é uma missão. É um jeito de enxergar o mundo. E é por isso que ela não sai de mim. Mais do que a maior taxa de sucesso do mercado, o recorde do financiamento coletivo no Brasil ou o pioneirismo no financiamento Recorrente, a Benfeitoria é sobre a construção de um mundo diferente. Não necessariamente sobre mudar o mundo, mas sobre construir alternativas aqui e agora, na escala das nossas vidas, no nível das pessoas. Adoro a analogia da Amanda Palmer. Nas turnês da banda, ela costuma fazer couchsurfing, ficando hospedada no sofá dos fãs. Ela brinca que gosta de fazer crowdsurfing, se jogando do palco para ser carregada pela multidão. Além disso, bateu o recorde do crowdfunding na música em 2012 levantando quase US$1.2 milhão para um novo disco da banda. No final das contas, ela diz que couchsurfing, crowdsurfing e crowdfunding são a mesma coisa: se jogar no desconhecido e confiar que a multidão vai dar um jeito de te segurar. Empreender na Benfeitoria é exatamente a mesma coisa. São sete anos de estrada. Sete anos de aprendizados, desafios, dores, incertezas, conexões e muitas, muitas risadas. São sete anos se jogando no desconhecido e sentindo a multidão fazer a sua parte. A Benfeitoria é, acima de tudo, sobre pessoas se juntando para fazer coisas incríveis. Coisas impossíveis. Coisas irresistíveis. Somos essas pessoas. E somos bem mais numerosos do que se pode imaginar. Desculpem a invasão, Benfeitores. Aqui me sinto em casa.

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