Arquivo de tags para "financiamento coletivo"
Admirável Financiamento Novo
Desbravar mundos desconhecidos é atividade constante entre nós que fazemos da geração Y. A única certeza que temos é a da mudança, o que era hoje pode não ser amanhã; inovar não é mais uma escolha, já se tornou obrigação num ambiente que se desenvolve a uma velocidade mais rápida que o Papa-léguas. Entre as muitas coisas que me assustam, a palavra “financiamento” se encontra no top 5. Tenho pesadelos com financiamento de imóvel, carro e negócios por motivos de juros compostos. Você entra num financiamento de R$ 100 mil com uma taxa de 8% ao ano, em 5 anos esse valor magicamente se transformará em R$ 146 mil, ou seja, quase metade do inicial. Num país com alta inadimplência como o Brasil devido a vários fatores – alto custo de vida para a população, desemprego elevado, baixos salários -, é preciso pensar dez vezes antes de entrar num financiamento, e se assim o fizer, negociar as melhores formas de pagamento e taxas de juros, para não correr o risco de endividamento e atrapalhar o planejamento financeiro. Nesse cenário, eis que surge uma luz no fim do túnel, uma ponta de esperança para tiramos nosso projeto do papel: seja uma publicação de livro, comprar equipamentos para começar um canal no YouTube ou iniciar um pequeno negócio, o crowdfunding está aos poucos se consolidando como uma alternativa segura e eficaz para dar vida aos nossos sonhos. “Crowd-o-quê”? É de comer?” O Crowdfunding, em português financiamento coletivo, e̶m̶ ̶e̶s̶p̶a̶n̶h̶o̶l̶ ̶f̶i̶n̶a̶n̶c̶i̶a̶m̶i̶e̶n̶t̶o̶ ̶c̶o̶l̶e̶c̶t̶i̶v̶o̶,̶ em ̶l̶a̶t̶i̶m̶ ̶f̶i̶n̶a̶n̶c̶i̶a̶m̶e̶n̶t̶u̶m̶ ̶c̶o̶l̶l̶e̶t̶i̶v̶u̶m̶, lançou as bases para mostrar ao mundo que é possível engajar a sociedade para financiar coletivamente causas, produtos, eventos e mais uma série de objetivos. O conceito em si não é novo, pois desde sempre a “vaquinha” é prática comum entre muitas pessoas que desejam apoiar projetos de amigos e familiares, o que as fintechs do setor de financiamento coletivo fizeram foi juntar todos esses ingredientes que estavam dispersos e criaram um bolo maravilhoso. A taxa de sucesso de 75% mostra que entre os 1800 projetos bem sucedidos na Benfeitoria, há quase 250 mil pessoas que acreditaram e contribuíram financeiramente para o nascimento de inúmeros livros, álbuns de música, causas sociais, escolas, hospitais e mais um monte de coisa bacana. Abaixo vão 5 vantagens em ter seu projeto financiado coletivamente na Benfeitoria, em relação a um financiamento tradicional: #1: Divulgação Você amplia a possibilidade de comunicação do seu projeto para além da sua rede, pois a partir do momento que ele está na web pode chegar em redes que normalmente não chegaria; #2 Reduz o risco Financiar coletivamente diminui o risco financeiro do seu projeto, já que há muitas pessoas – e não só você – colaboram para que ele saia do papel; #3 Relação ganha-ganha Aqui na Benfeitoria o financiamento coletivo é tudo ou nada, ou seja, caso seu projeto não alcance a meta, o valor arrecadado é devolvido para quem contribuiu, e isso não gera nenhum custo pra você e nem para quem apoiou: ou todo mundo ganha, ou ninguém perde! #4 Comissão livre Você escolhe com quanto quer colaborar com a gente. Não tem pegadinha nessa frase, foi exatamente isso que você leu, você escolhe (= #5 Consultoria humana e personalizada Um dos pilares da Benfeitoria é o cuidado, aqui seu projeto tem consultoria personalizada de acordo com a natureza dele! Tá com um projeto para tirar do papel? Envie sua proposta pra gente clicando aqui. Será uma honra receber você e apresentar o admirável mundo novo do financiamento coletivo! Escrito por Paulo Henrique Reis, Consultor de Financiamento Coletivo da Benfeitoria
07 dicas de quem já botou pra fazer
Ao longo desse processo de construção de campanha, damos uma série de dicas que auxiliam no processo de planejamento e arrecadação. Dessa vez, queremos compartilhar as dicas de quem já botou pra fazer e tem muito a compartilhar. A maior parte das pessoas que já levantaram recursos aqui na Benfeitoria apontam a nossa consultoria como um dos nossos principais diferenciais! Cada projeto que passa por aqui recebe uma consultoria personalizada, que vai desde o cadastro inicial do projeto até o final da sua arrecadação. O fruto desse verdadeiro trabalho em equipe é a nossa taxa de sucesso. Na Benfeitoria, cerca de 75% dos projetos que são lançados são bem sucedidos. É a maior taxa de sucesso do Brasil! Então se prepara, pega um papel e caneta e anota essas dicas: #01 DICAS DE ATIVAÇÃO DA REDE PRIMÁRIA “Faça uma divulgação prévia, mas somente para a rede interna de amigos, para que saibam o que está para acontecer e assim se envolver antes. Muitos acabaram deixando para depois e quando compreenderam a urgência, não davam conta de fazer ações mais fortes/incisivas em suas próprias redes. Faça uma lista das pessoas em potencial para te ajudar, e saiba que haverá sempre surpresas no caminho!” Sabe aquela história de que ninguém entra em restaurante vazio? No crowdfunding, isso é muito verdade! Então mapear a sua rede e realizar uma divulgação prévia para as pessoas mais próximas vai ajudar na credibilidade da sua campanha. #02 DICAS DE MAPEAMENTO DE REDE “Fale com a galera certa, que se identifica e curte o projeto. Faz toda diferença.” Entender quem é o público interessado no seu projeto é muito mais efetivo do que sair atirando para todos os lados. Por isso, antes de começar a sua campanha, faça uma lista dos diferentes perfis de colaboradores e como você pode se comunicar com essa galera. [+] Ainda não sabe como mapear a sua rede? Clica aqui e acesse uma ferramenta que pode te ajudar: http://benfei.to/mapeamento-de-rede #03 DICAS DE CÁLCULO DE META “Não coloque uma meta muito alta, ao invés disso use as diferentes metas. Mas não deixe de colocar tudo na ponta do lápis, pois surpresas no orçamento não são exceção, e sim a regra.” A Benfeitoria trabalha com múltiplas metas , ou seja, você pode cadastrar diferentes metas de arrecadação, porém o tudo ou nada só incide na meta 1. Por isso, tente definir a primeira meta com o menor valor possível, afinal nada vai te impedir de arrecadar além solicitado. Ah! E como o próprio realizador disse, lembre de incluir no cálculo da sua meta todos os custos de campanha, como a taxa da integradora financeira, custo de recompensas e comissão pelo nosso serviço. [+] Não se preocupe! O nosso canvas simplificado vai te ajudar nesse cálculo. #04 DICAS DE VÍDEO DE CAMPANHA ” Tenha paixão pelo seu projeto e faça um vídeo pessoal demonstrando isso! Ele precisa ter clareza e explicar o tudo ou nada”. É através do vídeo que você vai conquistar as pessoas e explicar como esse tal de crowdfunding funciona. O mais importante desse conteúdo é ter um roteiro completo, que apresenta bem o projeto, a dinâmica do financiamento coletivo e faça a pessoa se apaixonar pela sua iniciativa. #05 DICAS DE MATERIAIS DE SUPORTE “Estude bem o portal, assista com atenção e quantas vezes precisar os vídeos do UFC, leia alguns projetos na plataforma e escrever sem medo o projeto inicialmente. Que os detalhes vai conseguindo construir junto com o portal, que tem um atendimento pessoal, muito simpático e muito claro. Que essa preparação e o desenho bem feito do projeto, são importantíssimos para a campanha ter sucesso.” A nossa Universidade do Financiamento Coletivo (UFC) é o nosso guia online, gratuito e completo sobre o financiamento coletivo. Basta acessar em ufc.benfeitoria.com #06 use e abuse dA NOSSA CONSULTORIA “Tenha confiança: em si mesmo (basta trabalhar duro!) e na Equipe Benfeitoria (eles caminham conosco!).” e “Siga todos os passos dados pelo suporte. Eles realmente sabem como te ajudar.” Parafraseando a nossa realizadora Ludmila, do projeto The Slow Bakery, nós acreditamos na potência de um sonho construído juntos. Ao longo desses 07 anos, já vimos mais de 1.500 projetos atingirem suas metas e, com isso, temos muito a compartilhar com você para o sucesso do seu projeto! #07 DICAS DE TEMPO PARA LANÇAMENTO “Inicie o contato com a Benfeitoria guardando boa antecedência do início da sua campanha, pra conseguir montar uma boa página e seguir todas as dicas do pessoal da plataforma.” Quanto antes você cadastrar, mais tempo teremos para construir uma campanha com maior potencial de arrecadação. Então vamos começar agora? Cadastre agora o seu projeto em benfeitoria.com/envieoseu
QUEERMUSEU: O Financiamento Coletivo como resistência
Você lembra do Queermuseu? A exposição reabre no próximo sábado, dia 18 de agosto, e nós ficamos orgulhosos por aqui. Afinal, para que a exposição chegasse ao Rio, milhares de pessoas se mobilizaram contra a censura através da uma campanha de financiamento coletivo Queermuseu no Parque Lage, batendo o recorde de maior campanha de crowdfunding do Brasil. O projeto passou por uma consultoria especial da Benfeitoria, em parceria com o Bando, o que nos dá ainda mais orgulho de fazer parte dessa história: Foram R$1.081.176,00 arrecadados, com mais de 1.600 colaboradores. Mais de um milhão contra a censura Para a Benfeitoria, essa campanha é muito mais do que o seu recorde de arrecadação, ela é a prova de que o financiamento coletivo é muito mais do que o dinheiro. É uma ferramenta de posicionamento político, de resistência. Quando o prefeito do Rio de Janeiro afirmou que o carioca não queria o Queermuseu e, por isso, ela só aconteceria se fosse debaixo do mar, censurando a exposição que aconteceria no Museu de Arte do Rio (MAR), entendemos que o crowdfunding era a ferramenta pela qual o próprio carioca responderia, por si só, a pergunta: QUEM QUER QUEER? E o carioca quis. Queermuseu, mais do que financiamento coletivo… O Queermuseu não foi uma campanha que queria abordar o mérito artístico da exposição, mas sim reforçar que ninguém pode ser privado ou cerceado do acesso à expressão artística. A reabertura da exposição através da colaboração de mais de 1.600 pessoas foi um ato político contra a censura e em favor a liberdade de expressão e de escolha. Esse recorde alimenta o nosso propósito e nos mostra que, definitivamente, o financiamento coletivo é resistência.
Painel do realizador: Ferramentas de Suporte
Cuidado, Colaboração e Confiança são pilares da Benfeitoria e, de forma prática, esses valores refletem na consultoria que oferecemos aos projetos que passam pela nossa plataforma e, consequentemente, na nossa taxa de sucesso: cerca de 75% dos projetos que passam na Benfeitoria são bem sucedidos! Só que oferecemos mais do que consultoria! Sabemos que ferramentas que facilitem o planejamento e acompanhamento do resultado das ações de comunicação de uma campanha fazem toda diferença no sucesso de arrecadação. Por isso, desenvolvemos um painel de acompanhamento do realizador com uma série de ferramentas que possibilitam o monitoramento e análise de dados de uma campanha: LINK RASTREÁVEL Você pode criar links personalizados para a sua campanha para acompanhar o resultado das suas ações de comunicação. No painel de acompanhamento, você terá uma tabela que informa a quantidade de visitas, apoiadores e valor gerado através de cada link. Com essa ferramenta, você pode pensar uma série de ações e ter acesso a conversão exata de cada uma delas. Você pode (e deve!) usar essa ferramenta para diferenciar cada postagem no facebook, grupo do whatsapp, enviar para amigos específicos que vão polinizar a sua campanha por aí e muito mais! Para cada ação de divulgação, recomendamos que você crie um link específico, pois assim você consegue acompanhar os seus resultados e entender qual meio de comunicação está funcionando para repensar ou impulsionar a sua campanha de arrecadação. E para gerar esses links é muito simples, basta personalizar o link assim: Link da sua campanha + ?ref= + identificação da ação. Por exemplo: benfeitoria.com/projetoexemplo?ref=postagemdeblog E no fim, todos esses dados de links usados aparecerão listados dentro do seu painel de acompanhamento, dentro da sua página na Benfeitoria: FACEBOOK PIXEL E GOOGLE ANALYTICS Para quem é familiarizado com marketing digital, nós também oferecemos a ferramenta para monitoramento de dados através do Google Analytics e Facebook Pixel Google Analytics Serviço gratuito do Google que gera estatísticas de visitação na sua página de campanha. Para ter acesso à ferramenta, o realizador precisa criar uma conta nesse link e colar o código aqui na área de monitoramento de dados na nossa plataforma. Facebook Pixel Serviço do facebook para rastrear a conversão dos anúncios do facebook. Para ter acesso a essa ferramenta, basta criar o link no Gerenciador de anuncios do faceebok e, em seguida, colocar o código também na nossa área de monitoramento de dados. E se você ainda não conhece muito sobre ferramentas de marketing digital, você pode acessar esse link aqui que apresenta um passo a passo de como criar um código de acompanhamento do Google Analytics ou nesse link aqui, onde você encontra um passo a passo de como criar o pixel do Facebook. GRÁFICO DE ACOMPANHAMENTO Ao longo da campanha, você poderá acompanhar em tempo real a quantidade de visitas na sua página de campanha, valor arrecadado e acessar um gráfico comparativo do valor ideal de arrecadação x sua arrecadação real. Você também terá acesso a todos os colaboradores da sua campanha, boletos impressos e cancelados para mandar aquela mensagem para reconquistar a colaboração das pessoas. Além das ferramentas de acompanhamento de conversão, a Benfeitoria também oferece uma série de ferramentas para auxiliar no planejamento e construção da página de campanha, como um canvas que ajuda no cálculo de meta de campanha até orientação de construção de texto, imagens, roteiros de vídeo e muito mais! Quer conhecer todo o nosso conteúdo? Basta acessar a nossa Universidade de Financiamento Coletivo – O guia online e gratuito mais completo sobre crowdfunding no Brasil. Está pronto para começar? Então cadastre o seu projeto agora em http://benfei.to/comeceagora
Como o Recorrente impulsiona meu canal no Youtube
“Por que pagar pelo que eu já tenho de graça?” – à primeira vista, pode parecer mesmo difícil de entender. Mas em pouco tempo, percebemos que uma assinatura na modalidade de crowdfunding Recorrente é muito mais do que pagar por um produto ou doar dinheiro; é a oportunidade de fazer parte de um clube, uma rede de pessoas com objetivos em comum. UM CAFÉ LÁ EM CASA, como o próprio nome já sugere, é um programa feito em casa, em família. E assim como em toda família, no “café” cada um faz sua parte para manter a casa em ordem. Acontece que o programa foi crescendo, crescendo e passou a exigir mais atenção e investimento. Com isso, vimos que era hora de expandir a família também. Primeiro, experimentamos uma plataforma de colaboração online que parecia bacana, mas dava muita dor de cabeça… Por sorte, logo encontramos a Benfeitoria e lançamos nossa campanha no Recorrente. Ficamos livres das enxaquecas! Aliás, mais do que isso: a equipe foi muito solícita desde o desenvolvimento inicial da página, até qualquer dúvida que volta e meia ainda possa surgir. Foram eles, inclusive, que nos deram algumas das dicas que usamos até hoje para conseguir novos colaboradores e mantermos fiéis os antigos. Criar um grupo fechado no Facebook que nos aproxime dos assinantes, por exemplo, foi uma delas. Ali formamos uma rede que confiamos para entender melhor quem é o nosso público e o que ele busca, além de ser um espaço para lançar qualquer novidade em primeira mão. É importante entender que quem colabora não o faz apenas pelas recompensas, mas por se identificar com o projeto e entender sua relevância. Fazer parte do nosso clube, como costumamos dizer, significa a responsabilidade concreta de tornar o projeto realidade. Cada uma das colaborações é de fato importante para mantermos nosso programa – que é aperfeiçoado a cada novo benfeitor. Hoje podemos dizer que grande parte da estrutura do UM CAFÉ LÁ EM CASA já é financiada pelos nossos colaboradores. Mas calma, isso não significa que as recompensas não sejam importantes. Elas são sim – e muito! Elas nos aproximam dos assinantes e são aquele “empurrãozinho” final para conquistarmos mais pessoas. Quer um exemplo? Uma de nossas recompensas é transmitir as gravações dos programas ao vivo, sem cortes. Mas nem todo mundo sabe como isso é legal antes de experimentar, certo? Por isso, fazemos algumas lives de menor duração e de forma pública em nossa página, para todo mundo ver! Assim conseguimos “dar um gostinho” do que temos a oferecer. Outra dica é sair um pouco do ambiente online e investir em recompensas “físicas”. No nosso caso, um dos brindes é uma caneca personalizada, igual a que usamos no programa. É uma forma dos nossos assinantes levarem para casa um pedacinho do “nosso café” e se sentirem realmente parte do projeto. E quando digo “parte do projeto”, é pra valer. Não é apenas sobre o valor, é sobre o gesto. É sobre construir algo junto e ficar feliz com isso. É sobre contar com orgulho que é assinante quando te encontra, é sobre mandar fotos quando recebe a caneca em casa, é sobre acreditar no todo sendo apenas um. E aí, vamos fazer isso juntos? [+] Envie o seu projeto em: benfei.to/recorrente [+] Conheça a campanha em: www.benfeitoria.com/umcafelaemcasa Por: Nelson Farias | Realizador do Projeto Um café lá em casa.
6 dicas para sair suave do vale de arrecadação
Dizem por aí que só quem já fez uma campanha de financiamento coletivo entende quanta dedicação está envolvida nesse processo. A dinâmica é poderosa e o resultado vale toda a caminhada, mas é bem verdade que exige bastante esforço dos que botam para fazer! Cada campanha pede estratégias diferentes de mobilização e arrecadação para chegar ao final com sua meta batida! E ao longo dos últimos cinco anos, identificamos alguns padrões. Um deles, por exemplo, é que os dois momentos de maior força de arrecadação de uma campanha são o início dela – carregando todo o status de novidade – e sua reta final – carregando toda a urgência de quem precisa bater a meta. Entre esses dois picos, existe um período em que a arrecadação é mais lenta, e a mobilização da rede mais desafiadora. É o que chamamos do vale de arrecadação. Nesse momento, é comum que o ritmo diminua… porém, com os devidos esforços, é possível SIM evitar o marasmo! Separamos algumas dicas para vocês passarem “voando” pelo vale e continuarem arrecadando bem, mesmo nesse período. Vamos lá! 1) Checar quem foram os colaboradores até aquele ponto para correr atrás dos próximos e falar diretamente com cada um Se você foi um bom(a) aluno(a) da nossa Universidade do Financiamento Coletivo (UFC), deve ter mapeado a sua rede e feito uma lista de possíveis colaboradores antes de começar a campanha. Chegado o temido vale, é a hora de acessar a lista de quem já colaborou na Benfeitoria e usar diferentes abordagens para quem ainda não o fez. O realizador da campanha tem acesso online (e fulltime!) à lista de benfeitores completa, com nome e email de cada um deles. Para acessar essa lista, basta fazer o login na plataforma com o email cadastrado pelo realizador do projeto, clicar na ferramentinha (canto superior direito da tela) e ir para o “Painel do Realizador”. A ideia é checar quem ainda não colaborou e convidar gentilmente essas pessoas a contribuir! Só post no Facebook não faz milagre, então aposte no um a um: via inbox, whatsapp, ligação, etc. 2) “Campanha” Traz + 1 Nossa sugestão aqui é lançar o movimento traz + 1 ou #traz+1 ou #trazmaisum direcionado para quem já colaborou para a sua campanha. É uma convocação muito simples e factível: se cada um dos benfeitores trouxer mais um colaborador, isso significa dobrar (ou pelo menos dar um super salto) na arrecadação. Vale pai, mãe, irmã, papagaio ou piriquito! Chama todo mundo! 3) Cotas por pessoa da equipe envolvida no projeto dentro de um prazo estipulado Você não está tocando esse projeto sozinho(a), não é mesmo? A ideia aqui é estabelecer uma “cota” de colaborações para cada um da equipe trazer, dentro de um prazo combinado entre todos. Por exemplo: se são 5 pessoas envolvidas num projeto que ainda precisa arrecadar R$1.500, vocês podem definir uma cota de R$300 em contribuições para cada uma, a serem conquistados em cinco dias. Isso pode significar: 1 colaborador de 300,00 3 colaboradores de 100,00 10 colaboradores de 30,00 e por aí vai. Metas por pessoa e por períodos curtinhos pode ser uma estratégia bem eficiente – e potencialmente divertida! – para dar um gás na campanha e na própria equipe! 4) Recompensas-relâmpago Que tal atrair mais colaboradores com novas recompensas super atraentes? Aqui, o foco é mirabolar e colocar em ação recompensas relâmpago irresistíveis! Custo benefício é chave do sucesso. Vale colocar um número restrito e divulgar como “aproveitem essa oportunidade!” e “é limitado!”. 5) Eventos onlife Faça pelo menos um pequeno evento para falar sobre a campanha. A estratégia é bem eficiente, porque mesmo aqueles que não podem comparecer sentem o chamado de colaborar. Olho no olho é muito poderoso! Além disso, é mais uma chance de dar uma palhinha daquilo que você está tentando financiar coletivamente. Se for um CD, que tal um pocket show? Se for uma peça de teatro, um ensaio aberto talvez? Um bate-papo? Use a criatividade! 6) Imprimir boletos e passar o chapéu Tem gente que diz não saber usar a plataforma, ou não gostar de usar a internet ou o computador. Para esses casos, você pode cortar o caminho e já imprimir boletos de diferentes valores e entregar a elas para diminuir as barreiras de engajamento. Da mesma forma funciona o chapéu, você recolhe o dinheiro e depois efetua a colaboração você mesmo na plataforma. Mas atenção: em ambos os casos, se as pessoas quiserem as recompensas equivalentes ao valor da colaboração, você precisará fazer um controle interno dessas recompensas anotando quem colaborou com quanto e qual recompensa deverá receber em troca. E aí? Acha que com essas dicas dá para encarar o vale de arrecadação com mais leveza? Serviu como injeção de ânimo para você começar a sua campanha de financiamento coletivo hoje? Envie o rascunho do seu projeto pra gente! Nossa consultoria é gratuita: www.benfeitoria.com/arrecade. Vamos juntos! 😉
Vida como ela é – a lógica do status quo
A lógica do status quo é realmente poderosa. Ainda me surpreendo com ela quando rompo a minha própria e tiro um tempo para refletir sobre certos comos e porquês. Somos moldados desde quando fazemos parte apenas de um imaginário a sermos do jeito que devemos ser, a agirmos da forma como julgam adequado, a sonharmos com metas pré-determinadas e a aceitarmos “a vida como ela é”. Pois bem. A vida-como-ela-é é assim… nascemos, crescemos, frequentamos o colégio, buscamos a glória do diploma da faculdade e depois a estabilidade de um trabalho adequado que carregue em suas 8 horas diárias a permissão para mantermos uma família idealizada com hábitos de consumo bastante questionáveis. Tudo bem, tudo bem… nem todo mundo é assim, é claro. Mas a tal lógica do status quo, fantasiada de um cliché sufocante mascarado nas cobranças daquela tia avó na festa de Natal que não consegue entender o-que-você-com-25-anos-está-fazendo-que-ainda-não-tem-uma-noiva-e-não-está-empregado-numa-grande-corporação, acaba colocando um pesinho nas asas até dos mais sonhadores. (Aliás, pare e reflita: a tal lógica é tão, mas tão poderosa, que até mesmo a vida-como-ela-é que aqui questiono é um privilégio, um privilégio de pouquíssimos). Enfim. A vida-como-ela-é pode não ser muito prazerosa, e em grande parte das vezes, é bastante cansativa. Mas é assim… fazer o quê? Faz parte: essa lógica nos impõe trocas. Se você quer ser feliz, precisa consumir. Se quer consumir, precisa trabalhar. E se precisa trabalhar, bem… não dá para exigir prazer do nosso campo profissional, não é mesmo? Por isso, somos moldados a acreditar que certos sacrifícios são, além de aceitáveis, justificáveis. E a vida-como-ela-é continua assim sendo, até não ser mais. Pois bem. Não aguentei deixá-la ser até deixar de ser. A minha vida só foi como-ela-é por duas décadas. No auge dos meus 20 anos, percebi que meus sacrifícios não eram justificáveis. Que não havia nada de aceitável em uma rotina diária de cinco horas numa faculdade que pouco me inspirava, seis num trabalho que eu detestava e mais três num trânsito que só não era mais detestável porque parecia, de certa forma, uma metáfora da minha própria vida: parada ou perseguindo trajetórias pré-determinadas. Olha, você não precisa acreditar em Deus, mas tendo a dizer ser impossível escapar da crença numa força incrível que rege o universo e que nos coloca exatamente onde precisaríamos estar. Foi essa força que me colocou diante de um post no Facebook, no dia 16 de junho de 2015, que, no auge dos meus 20 anos, no auge dos meus sacrifícios questionáveis, me apresentaria uma lógica que deixava o status quo – da vida e do mundo – no chinelo. Equipe de projetos da Benfeitoria CONTRATA! Completei, neste mês, um ano imersa em vida nova. Um ano de vida-como-eu-quero-que-seja. Um ano de empoderamento: o meu caminho de trabalho, de prazer, de sonho, de consumo e de ação é benfeitor. Tendo a acreditar que a Benfeitoria não é só uma empresa que disponibiliza e inova, como negócio, uma dinâmica inegavelmente poderosa: o financiamento coletivo. Muito mais do que isso, a Benfeitoria é como time e corpo orgânico uma dinâmica própria tão poderosa quanto. Somos e tentamos ser a mudança que queremos ver no mundo, a vivência em si da cultura que queremos fomentar: do carinho, do cuidado, da colaboração. Encontrei no meu ano benfeitor, não colegas de trabalho, mas amigos e companheiros de caminhada. Encontrei no meu ano benfeitor não só a oportunidade de dar consultoria para a arrecadação dos projetos deslancharem, mas a minha oportunidade própria de arrecadar felicidade e esperança em forma de histórias lindas e relatos de sonhos realizados. Encontrei no meu ano benfeitor a consolidação do meu sonho de empatia e propósito vividos em tempo integral – e em âmbito profissional – e mandei um beijinho no ombro para todos que me disseram que isso não era possível. Encontrei no meu ano benfeitor inspiração suficiente para dar para todos aqueles que mesmo fora da Benfeitoria querem levar um pouquinho da cultura benfeitora para suas vidas e trabalhos. Hoje, a rotina de cinco horas na faculdade se mantém e se encaminha para o fim, as seis horas no trabalho ainda existem – com muito prazer, e o caminho de volta para casa é em cima da bike. Se o trânsito de antes era metáfora, a bicicleta também o é: sou eu a dona da minha velocidade e do meu caminho. E mais: estou com a vida-como-eu-quero-que-seja em movimento. Vivo há um ano a mudança benfeitora que quero ver. Sai do trânsito você também!
Benfeitores sem censura
Ah, o poder de uma chamada. Há tempos conhecemos o poder da comunicação. A Benfeitoria começou a partir do sonho de usar esse poder em prol de mudanças significativas. “Reduzir barreiras de engajamento”, “tornar o cuidado e a colaboração algo tão fácil e sexy quanto o hábito de compra”, “inspirar pessoas de bem a virarem benFEITORAS / benfeitores saindo da intenção para ação”… Só sonho lindo! E hoje, dia 28 de abril de 2016, esse sonho – que evolui coletivamente todos os dias – completa 5 anos de pura realidade. As conquistas são muitas, os aprendizados também. Alguns emocionantes, alguns deliciosos, outros dolorosos… mas todos valiosos. E a maioria, compartilhável. Por isso, em vez de escrever sobre o impacto que geramos juntos e agradecer aos mais de 100mil benfeitores incríveis de jornada (e até alguns não tão incríveis, mas que nos fizeram amadurecer), resolvemos nesse aniversário iniciar uma sequência de posts compartilhando insights e histórias por trás dessa trajetória para que eles possam inspirar e facilitar a jornada de outros empreendedores (de si ou de um projeto). Afinal, nunca houve tanta glamourização do “largar tudo para empreender com propósito” – ou do”hackear a vida”, como muitos de nós gostamos de falar. E isso tem uma lado bom, pois acaba atraindo e realizando mais e mais pessoas maravilhosas, mas tem uma lado perigoso e, às vezes, cruel, por conta de tantos mitos e meias verdades que a gente alimenta sem perceber – e que acabam iludindo muita gente. Sim, vamos falar disso. Brincamos com o “Sem Censura”, porque a ideia é vulnerabilizar mesmo. Então além de “dicas-sucesso”, vamos abordar as dores, delícias, desabafos, dúvidas, desafios (e outras coisas que vc pense com a letra D, rs) desse caminho, passando por questões gerais e pessoais, como os desafios de empreender em casal; de virar mãe/pai no caminho e [tentar] conciliar a jornada; de empreender num país como o Brasil. Além de empreender numa área ainda tão pouco compreendida; de exercitar o desapEGO. de tentar equilibrar competição e colaboração; de falar e lidar com dinheiro em um contexto social; de tentar cuidar de um (ou de si), sem descuidar do todo; de buscar empreender em rede sem ter muita referência de como fazer isso; de falar em um mundo melhor e às vezes duvidar dele; de querer promover um Reboot nos outros e perceber que você ainda precisa de muitos… Muita coisa. Confesso que não tenho ideia de como serão os próximos posts (esse saiu TOTALMENTE diferente do que imaginei ao abrir o computador), nem o engajamento que vão gerar – se é que alguém vai ler. No mínimo, vai ser uma boa terapia para mim e outros integrantes e ex integrantes da Benfeitoria que venham a colaborar aqui. E como é nosso aniversário, não deixa de ser um presente bonito para todos os benfeitores. 🙂 Originalmente pensei em escrever os Top10 aprendizados, fazer artes lindas para cada um, transformá-las em camisetas, depois quem sabe em um mini doc… hehe. Mas como “benFEITO é melhor que perfeito“, nosso atual lema (e de muitos empreendedores!) e tema do próximo post, começamos por esse post-teaser do que vem por aí. Um convite para nos falarmos mais tarde. E por hoje é só. [Não, mentira!! Hoje já lançamos uma nova id visual, o site todo reformulado (sim, e bonitão – que bom que você notou!), aprimoramos o programa sócio benfeitor, fechamos um novo matchfunding para a economia colaborativa e… agora vamos sair para celebrar! \o/ Ah! E antes que esqueca: peço desculpas aos que vieram achando que iam ver fotos sensuais ou ler tuuuudo que aprendemos nos 5 anos, em 5 min (impossíveeel). Se não desistiram no primeiro parágrafo e chegaram até aqui é porque valeu o uso da chamada apelativa, rs. Se tiverem alguma sugestão de assunto a ser abordado nessa sequência não-definina-nem-muito-bem-planejada-de-posts, por amor escrevam! Beijos e abraços em todos os benfeitores- e até a próxima!
Em busca de sonhos pela metrópole
Este artigo foi escrito por Guilherme Karakida, caçador de impacto da Benfeitoria, a pedido da nossa equipe. Em junho de 2015, entrei para a rede de caçadores de impacto na Benfeitoria. A minha história com a plataforma de financiamento coletivo, porém, começou em novembro de 2014, quando financiei uma casa de emergência no valor de R$5.500 para o TETO. A Benfeitoria se destaca das outras plataformas por não aderir a uma lógica produtivista que se importa mais com quantidade do que com qualidade. Na plataforma, todo projeto precisa ter impacto coletivo e ser de interesse público, independente da área. A lógica é tudo ou nada. Isso significa que as metas devem ser atingidas para o realizador receber o dinheiro. Caso contrário, o dinheiro é estornado para todos os benfeitores – apoiadores do projeto. Outra característica que me atraiu – também quando a escolhi para arrecadar fundos para a casa de emergência – é ser uma plataforma de financiamento que não cobra comissão. Paga quem quiser e se quiser. A única taxa obrigatória é da Moip, integradora financeira responsável por todas as transações financeiras da Benfeitoria. Esse posicionamento da organização revela que o lucro não está acima do interesse de transformar a realidade. No início do ano, a Benfeitoria fez uma chamada para o programa de Caçadores de Impacto: uma rede de pessoas interessadas em todos esses assuntos que teriam a missão de buscar projetos interessantes e formatá-los para o financiamento coletivo. Ser caçador de impacto era uma oportunidade ao meu alcance de tirar projetos incríveis do papel por meio de um crowdfunding. Ao mesmo tempo, teria acesso a uma rede com a mesma motivação de popularizar o financiamento coletivo e com vontade de melhorar o mundo. Entrei com o propósito pessoal de encontrar iniciativas com potencial na metrópole, local que a Benfeitoria apresenta menos entrada e cujos indicadores sociais são mais baixos. Por trabalhar na Casa Fluminense, espaço de diagnóstico e proposta de políticas públicas para a metrópole do Rio, acumulei rede em territórios diversos, o que facilitaria o trabalho de mapeamento e interlocução. Descrever a experiência – curta, aliás – como caçador de impacto sem mencionar o Gomeia Galpão Criativo seria um erro. O primeiro espaço de coworking da Baixada Fluminense reunia pessoas que já faziam a diferença na Baixada Fluminense, região estigmatizada pela violência e pobreza. Esses atores trabalhavam em rede espontaneamente e estabeleciam parcerias no seu cotidiano. A ideia de trazer todo mundo para o mesmo telhado só oficializava uma dinâmica que acontecia naturalmente. Ao optarem por compartilhar o espaço, os custos diminuíam, a potência e as conexões se maximizavam e, por consequência, o impacto coletivo se ampliava. Faltava, no entanto, dinheiro para tornar possível essa vontade coletiva. Assim, no dia 1 de julho de 2015, entrei pela primeira vez no Gomeia e apresentei a Benfeitoria. Eles gostaram da proposta e avaliaram que havia alinhamento entre as duas organizações. Decidiram lançar o crowdfunding na mesma semana no valor de R$29.000,00 para uma pequena reforma no espaço. A meta, diga-se de passagem, era ousada porque a Baixada Fluminense não tem cultura enraizada de colaborações financeiras, o que tornava o desafio ainda maior. A campanha foi um sucesso. Teve feijoada, apoio massivo de organizações da sociedade civil e pessoas reconhecidas dos mais diversos setores que gravavam vídeos reforçando a importância da iniciativa. Para mim, a trajetória produziu aprendizados. O mais importante talvez seja que quando protagonistas do mesmo território se reúnem, com brilho no olho e mesmo objetivo, a probabilidade da mobilização ser bem-sucedida se multiplica. Aos poucos, esses protagonistas locais ressignificam a Baixada Fluminense como polo cultural criativo. A saga como caçador de impacto metropolitano continua. Mais projetos aparecerão ao longo do caminho e, com isso, novos aprendizados. Para a Benfeitoria, assim como para uma parte significativa das organizações, criar uma comunidade ativa e contínua segue como um dos principais desafios. Só sei que me sinto afortunado por estar participando de tudo isso e espero que esteja apenas começando.
Comentários