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Gaia Education O curso que, já no primeiro dia, mudou o rumo da minha vida.

Desde que começou no Rio, em 2009 (turma da qual eu e Murilo, por acidente ou generosidade de NSDF, participamos), o Gaia Education tem tocado profundamente todos que por ele passam. Não conheço um Gaiano ou Gaiana que não tenha se transformado depois do curso. E, hoje em dia (10 turmas e “uma Benfeitoria” depois), conheço muitos. Só gente muuuito especial.

Nunca diria, no dia em que cheguei para fazer o curso, que seria isso tudo. Achava que era só um curso cool sobre sustentabilidade – palavra da moda, na época.

Na véspera, eu e Murilo saímos na hora do almoço para buscar a mãe dele no Solar das Palmeiras, onde ela estava expondo algumas de suas pinturas. (minha sogra é um máximo! 😉

Lá vimos um cartaz: curso de design em sustentabilidade. Na época, trabalhávamos no marketing da Coca-Cola e estávamos querendo algo diferente pra nos atualizar… ligamos.

“Oi, estou ligando a respeito do curso Gaia que começa amanhã. Ainda tem vaga?

Sim

Quanto custa?

Depende”.

Depende?? Como assim? Era a primeira vez que ouvia falar de valor solidário (e hoje a Benfeitoria trabalha com co-missão livre!).

No dia seguinte, estávamos lá, eu e Murilo, 30 min atrasados, como sempre. Quando chegamos, tinha uma sala com 70 pessoas… dançando em roda.

Não podia ser ali. Fomos para a outra sala, perguntamos pra o segurança, que confirmou: aquela era a turma do nosso curso de design em sustentabilidade.

Na hora, pensamos em ir embora. “Bando de ecochatos”… Mas o pessoal começou a sentar e tinha lugar perto da saída [de emergência]. Então, já que estávamos ali já (e era longe de casa), decidimos ficar mais um pouco — não sem antes combinar de sair de fininho, caso ficasse chato demais.

E aí começou.

Entra em cena ninguém menos que May East, uma das mulheres mais extraordinárias que já tive a chance de testemunhar em ação, conduzindo uma turma daquele tamanho com absoluta maestria. Ela misturava dados científicos com insights humanos, tocando meu lado emocional e racional de forma tão sutil, ritmada e poderosa, que parecia um balé.

Foi uma experiência transformadora e radical (mexeu na raíz) chegar lá com aquela empáfia, julgando a turma de ecochata, e sair tão impactada.

Digo, até hoje, que foi o dia que mais mudou o rumo minha vida. Uma amiga querida um dia me chamou atenção perguntando se não foi o dia em que me tornei mãe. Não foi. O dia em que me tornei mãe foi um dos mais emocionantes, lindos e importantes da minha vida. Mas eu sempre soube que queria ser mãe. O Gaia despertou em mim desejos (e críticas) que não existiam até então. Sensibilizou meu olhar para o outro — e para o todo. Passei a ver (e buscar reparar) coisas que não via.

Mudou, simplesmente, a minha forma de enxergar e atuar no mundo.

Como? Eles tentam explicar mais aqui. Mas há coisas que não se explicam em um texto, metodologias ou certificados. E eles têm muitos: estão presentes em 54 países, são chancelados pela UNESCO, contribuÍram ativamente para a construção dos ODS das Nações Unidas…

Algumas coisas, só vivenciando. Pois é na troca e entrega daquelas pessoas — seus sonhos, esperanças, medos e conhecimentos — que se forma algo quase mágico: um campo potente e seguro para a real (des)aprendizagem.

A turma de 2019 começa semana que vem, dia 04 de setembro. Se você leu até aqui, talvez também seja um sinal de Nossa Senhora dos Fluxos (NSDF) para que procure saber mais… 😉

Informações e inscrições em terrauna.com.br/gaiario2019

Texto publicado originalmente em https://medium.com/@tatileite